As chuvas que fizeram o Governo da Bolívia decretar estado de emergência na semana passada se agravaram e provocaram graves problemas em diferentes regiões do país. Entre as áreas mais atingidas estão o distrito de Beni, na Amazônia boliviana, com graves impactos em zonas florestais e em áreas de pecuária e agricultura. As precipitações têm ligação com variações climáticas que afetam diferentes zonas da América do Sul.
Ao anunciar que 2013 foi um dos dez anos mais quentes desde que o monitoramento da temperatura começou (leia informe em inglês), a Organização Meteorológica Mundial anunciou a previsão de variações mais extremas de temperatura, com precipitações intensas e inundações em algumas regiões, e secas prolongadas e outras.
Leia também:
Bolívia: nova reserva de área úmida com 7 milhões de hectares
Incêndios põem Bolívia entre países com maior desmatamento
Queimadas voltam a afetar municípios da Amazônia boliviana
Leia também
Criação de novo órgão para combate à crise climática preocupa servidores ambientais
Possibilidade foi anunciada por Marina Silva no final de semana. Antes de criar novos órgãos, servidores pedem do governo valorização da carreira ambiental →
Estudo propõe mudanças para simplificar legislação da Mata Atlântica e aumentar a conservação
Ausência de método para classificar estágios da floresta em resolução vigente dá margem para supressão de áreas que prestam importantes serviços ecossistêmicos →
Com apenas 4 indivíduos, cientistas alertam para extinção iminente da choquinha-de-alagoas
Ave ocorre apenas na Mata Atlântica do nordeste, entre Alagoas e Pernambuco, foi duramente afetada pelo desmatamento e hoje pode ser encontrada numa única localidade →