Entidades civis realizam esta semana uma grande mobilização em Brasília contra a MP458, que libera terras sem licitação a grileiros e posseiros na Amazônia, e divulgam a lista de vencedores do Prêmio Parlamentares Amigos e Inimigos da Amazônia 2009. Com a premiação, serão conhecidos os deputados e senadores que se destacaram na defesa ou na destruição da Amazônia. →
China, Coreia do Sul, Japão e países árabes estão em uma cruzada global em busca de terras agricultáveis em todo o mundo, com foco em países emergentes ou pobres da África, Ásia e América Latina, como o Brasil. O fenômeno é demonstrado em estudo do Instituto de Pesquisas sobre Políticas Internacionais de Alimentos. A entidade também falerta que o Brasil, dono de grandes áreas agricultáveis, é alvo principal desses grupos e governos, em busca de produção de alimentos em troca de investimentos em infra-estrutura ou tecnologia. As informações são do jornal O Globo. →
Reportagem de Juliana Arini na última edição da revista Época conta que quatro em cada dez hectares do Pantanal já foram para o beleléu. A informação é baseada em estudo inédito das não-governamentais WWF, SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional, Avina e Ecoa. O problema se concentra nas porções mais elevadas do bioma, onde nascem os rios que mantêm os ciclos de cheias e vazantes, fundamentais para a sobrevivência de uma das mais belas e ericas paisagens do planeta. Os causadores da devastação são conhecidos de outras áreas do país: desmatamento, mineração, pecuária, agricultura, carvoejamento e queimadas acontecendo de forma descontrolada, ilegal ou em locais inadequados. Mais informações aqui. →
Ameaças ao Pantanal mobilizam ambientalistas para incluir parque federal em lista mundial de áreas úmidas ameaçadas. Projetos governistas querem levar infraestrutura a tudo que deveria estar longe daquele bioma. →
Começou hoje na cidade de Bonn (Alemanha) mais uma rodada de preparação para o novo acordo climático, que deverá ser assinado em dezembro, durante conferência da ONU em Copenhague. Pela primeira vez, há uma proposta resumida do que poderá ser o novo tratado. O texto por enquanto traz todos os tópicos importantes, como redução adicional de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos, ações para reduzir o desmatamento e compromissos de transferência de tecnologia entre os países. A linguagem, é claro, é bem amena e, por enquanto, não machuca ninguém. Mas na abertura das conversas nesta segunda, delegados dos países do G77 (mais China) prometeram em entrevistas fecharem o tempo se as nações ricas não mostrarem compromisso. Para ler o texto completo da proposta de Copenhague clique aqui. Veja vídeo com discurso do secretário da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas, Yvo de Boer, na abertura das negociações em Bonn →
Ministério Público Federal ajuíza ações contra frigoríficos, fazendas e série de empresas que participam da devastação da Amazônia por meio da cadeia econômica da pecuária. →
Relatório do Greenpeace mostra que governo é cúmplice do desmatamento da floresta tropical. Grupos internacionais fecham os olhos aos produtos que compram →
