Desmatamento na Mata Atlântica
((o))ecodomingo, 31 maio 2009 15:52
Veja um mapa interativo com o ranking dos estados que mais perderam vegetação nativa, entre os anos de 2005 e 2008.
Veja um mapa interativo com o ranking dos estados que mais perderam vegetação nativa, entre os anos de 2005 e 2008.
Quatro entre seis empresas de material de construção fiscalizadas pelo Ibama no sul do Espírito Santo nesta sexta-feira apresentaram algum tipo de problema na realização de suas atividades. O objetivo do órgão ambiental era verificar o registro no Cadastro Técnico Federal (CTF) e as guias do Documento de Origem Florestal (DOF) de cada uma. Enquanto duas não tinham o DOF e devem prestar esclarecimentos ao Ibama, as outras sequer possuíam licença ambiental para operar. Suas atividades foram embargadas e multadas em 50 mil reais.
O desmatamento na Amazônia Legal caiu pela metade no mês de março deste ano (em comparação com o mesmo período de 2008) e 22% em abril (idem). A constatação é do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), ferramenta usada pela não-governamental Imazon para detectar a derrubada de árvores na maior floresta tropical do planeta. Ao todo, o bioma perdeu 178 quilômetros quadrados de vegetação nos dois meses analisados. O campeão do desflorestamento, para variar, foi o Mato Grosso (com 39% do total), seguido de perto por Roraima (34%). Um pouco mais longe, com a medalha de bronze, está Rondônia, com 13%. Como as nuvens cobriram, na maior parte do tempo, cerca de 65% da região, os resultados do monitoramento podem estar subestimados.
Quem vive no Rio de Janeiro deve passar na PUC entre os dias 2 e 5 de junho, período em que ocorre a Semana do Meio Ambiente da universidade. Entre as diversas atividades propostas, o campus receberá os 16 painéis fotográficos que compõem a exposição “Salvar o Planeta. É Agora ou Agora”, promovida pelo Greenpeace. Entre as imagens escolhidas estão retratados os impactos das mudanças climáticas, como a elevação nos níveis dos oceanos, e as propostas da entidade para contê-las – com o uso de fontes renováveis de energia, por exemplo. Depois, a mostra passará por Salvador, Manaus, São Paulo e Belo Horizonte.
A dúvida virou certeza: o Ártico é absolutamente abonado de recursos naturais. Estudo detalhado do solo da região desenvolvido por pesquisadores da Geological Survey, grupo norte-americano, afirma que um terço dos reservas não exploradas de gás natural do mundo reside ali. Como se fosse pouco, 13% do estoque global de petróleo também está lá. Agora, a disputa entre russos e canadenses pela maior parcela do território, que já era enorme, promete se acirrar – fato que deve levar ainda maior pressão antrópica a um ambiente que sofre diariamente com os efeitos do aquecimento global. A notícia é do jornal O Globo (só para assinantes).
Desembargador libera importação de pneus usados. Indústria comemora e usará medida para a importação de resíduos de outros países, enquanto caso ainda aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal.
Cartão postal do Rio Grande do Sul pode sumir com barragem de pequena central hidrelétrica, para gerar cinco megawatts. Turismo será impactado.
Membro do IPCC e professor da Universidade de East Anglia lança estudo sobre relações entre humanidade e mudanças do clima. Sua conclusão? Há uma nova condição para se viver no planeta.
Informação do WWF/Brasil dá conta de que mais de uma centena de representantes da indústria de produção, industrialização e venda da soja aprovaram esta semana um “programa voluntário” com uma série de ações para reduzir impactos da cultura sobre o meio ambiente e comunidades locais. Isso em todo o mundo e especialmente na América Latina. As medidas incluem a proibição do desmatamento em áreas com alto valor ecológico e redução do uso de agrotóxicos.
Esta semana, Lula prometeu a Carlos Minc criar as reservas extrativistas de Cassurubá (BA) e da Prainha do Canto Verde (Ceará), mas a Casa Civil, se quiser, pode liberar cerca de 1,4 milhão de hectares em novas unidades de conservação em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Há pelo menos oito áreas protegidas em seus escaninhos da pasta dirigida por Dilma Roussef, e não só na Amazônia.