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3 de março de 2008

As faladas sacolas

Ainda há esperanças para a vida em sociedade, apesar da ameaça constituída pelas infames sacolas plásticas. As boas notícias dessa vez vêm do Reino Unido. A cadeia de lojas Marks & Spencer acaba de anunciar que cobrará 5 pence (quase 15 centavos de real) por sacolinha (Daily Telegraph). A ação da M&S parece ser, ao menos em parte, resposta à campanha do jornal Daily Mail pedindo o fim das sacolinhas. O primeiro ministro Gordon Brown já deu o seu apoio à campanha.

Por Redação ((o))eco
3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Banho pra quê?

Higiene pessoal é uma ameaça ao meio ambiente. Consome água limpa, recurso cada vez mais escasso, exige produtos químicos e gera água suja. Se isso não bastasse, um paper recente de dois cientistas da Universidade de Missouri acaba de revelar que cabelo limpo é ruim para a qualidade do ar. Eles descobriram que cabelo engordurado absorve muito mais ozônio do que cabelo limpo. Mas ainda não é a hora de aposentar o shampoo: o estudo revelou também que a reação do ozônio com cabelo sujo produz irritantes respiratórios. A notícia é da New Scientist.

Por Redação ((o))eco
3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Novo destino

Motivo de desespero quando o assunto é lixo, as fraldas descartáveis devem ganhar novo destino em Portugal. O jornal Público noticiou neste domingo que o governo do país está estudando a viabilidade financeira de se reciclar o produto. Caso a idéia se concretize, os aterros e incineradoras deixarão de enterrar e queimar toneladas de fraldas todos os dias. Estudos recentes já estimaram o tamanho do problema: nos primeiros dois ou três anos de vida, os bebês usam – e logo jogam fora – cerca de cinco mil unidades que ajudam a abarrotar os aterros. O Ministério do Ambiente português espera terminar os estudos até o fim deste semestre.

Por Redação ((o))eco
3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Maus ventos

A qualidade do ar na Grande São Paulo não anda nada boa, e a poluição está alçando outros vôos. É o que comprovou a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) através de medições realizadas em 2007. Comparando os dados com os números de 2006, a companhia concluiu que no último ano os paulistas respiraram até 54% mais vezes ar sujo que no ano anterior. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Cetesb também afirma que os ventos poluídos já não se concentram mais na região metropolitana: estão avançando para o interior e litoral do estado. De acordo com técnicos, as novas tecnologias nos automóveis contribuíram para amenizar a poluição nos últimos anos, mas o aumento na venda de veículos compensou negativamente este ganho.

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3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Céticos unidos

Desde que o aumento da temperatura global virou assunto até em mesa de bar, há os que consideram o tema pura balela. Os chamados “céticos do aquecimento” já não são uns poucos gatos pingados. Uma reportagem do Estado de S. Paulo mostra que o grupo que joga para o alto os dados do IPCC está se organizando para peitar os ambientalistas. Neste domingo, uma trupe de 60 céticos iniciou em Nova York uma conferência internacional com o tema “Aquecimento Global: Crise ou Fraude?”. Eles desmentem a “tese apocalíptica” difundida pelos cientistas da ONU e questionam a participação do homem no aumento das temperaturas. Do outro lado da corrente, os filhos do IPCC acusam a turma dos insurgentes de receber mesada da indústria petrolífera para espalhar as idéias contraditórias.

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3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Economia de água

Um fato curioso ocorre nas dependências do Ministério do Meio Ambiente em Brasília. Não há água para beber. Parece brincadeira, mas é a pura verdade: esqueceram de fazer licitação para a compra de galões de água mineral e os funcionários do órgão público já estão há uma semana levando garrafas de suas casas. A solução do problema já está a caminho, afinal a própria ministra Marina Silva foi surpreendida com a seca em uma reunião, onde ela e os convidados tiveram que passar sede.

Por Redação ((o))eco
3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Decidido

Na última semana, uma reunião do Comitê de Gestão do Uso Sustentável da Lagosta decidiu que o período de defeso da espécie será realizado, sempre, de janeiro a maio. Esta nova medida significa um mês a mais do que o período anterior e serve para ampliar os estoques do crustáceo. Além disso, foi proibido o uso de marambaias, uma armadilha usada para a captura do animal feita com tambores amarrados e depositados no fundo do mar. Ela era utilizada perto da costa, o que é ilegal.

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3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Portas abertas

O Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro acaba de publicar a Portaria 227, cujo principal objetivo é estimular a pesquisa científica nas unidades de conservação administradas pelo estado. Com a nova determinação, espera-se que as regras fiquem mais claras e novas autorizações sejam assinadas. No ano passado, apenas 38 projetos receberam o aval do órgão de preservação da natureza para trabalharem no interior de parques e reservas.

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3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Furo na decisão

Em mensagem enviada a O Eco, o diretor da ONG Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Roberto Smeraldi, destaca um pedaço da decisão recente do Conselho Monetário Nacional. Segundo ele, o trecho "ficará condicionada à apresentação, pelos produtores, dos seguintes documentos: Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) vigente e certificado, certidão ou licença ambiental" pode dar margem a desvios na aplicação das novas regras. "Já que licença praticamente ninguém tem, inclusive porque o foco da resolução é o bioma e não a Amazônia Legal, resta ver o que eles querem dizer com 'certidão', pois a rigor não existe qualquer certidão desse tipo", diz.

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3 de março de 2008
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3 de março de 2008

Aleluia

Depois de longos 22 anos de espera, o Parque Nacional da Chapada Diamantina acaba de ganhar o seu Plano de Manejo. Foram necessários quatro anos de trabalho para que o documento fosse concluído pelos técnicos da unidade. Uma das atitudes tomadas pelos gestores foi fechar o cerco em uma empresa instalada em Diamantina, Minas Gerais. Há mais de dez anos, seus caminhões entravam livremente pelo parque e de lá retiravam considerável quantidade de madeira ilegal.

Por Redação ((o))eco
3 de março de 2008