Notícias
1 de fevereiro de 2008

Sinal dos tempos

A mudança climática foi mencionada uma única vez, na declaração inicial da senadora Hilary Clinton, no debate entre ela e Barak Obama, nesta quinta (31), na Califórnia. Diante de uma platéia cheia de celebridades de Hollywood, entre elas, Steve Spielberg, Dianne Keaton, Pierce Brosnan e numerosos diretores, atores e produtores, eles discutiram de tudo menos mudança climática e questões ambientais. Isso na Califórnia que sempre foi obcecada pelo tema. Os jornalistas e os eleitores não fizeram perguntas sobre isso. Falou-se de crise econômica, imigração, assistência médica e Iraque. Até o papel de Bill Clinton, foi objeto de muita discussão. Sinal de que os tempos bicudos nos Estados Unidos não vão ajudar no esforço para enfrentar a mudança climática global.

Por Redação ((o))eco
1 de fevereiro de 2008
Notícias
1 de fevereiro de 2008

Corajoso

Em sua defesa, o Rei da Soja, como Maggi é conhecido, respondeu que há mais de 15 anos não pratica desmatamentos e que suas fazendas são certificadas pelo ISO 14.000. De quebra, o governador ainda deu uma cutucada nos que duvidam de suas boas intenções e fez uma proposta ousada. "Desafio e convido a qualquer um, em qualquer momento, a fazer uma visita às empresas do Grupo Amaggi. Se encontrarem alguma irregularidade, eu entrego tudo o que tenho e, inclusive, saio do Brasil".

Por Redação ((o))eco
1 de fevereiro de 2008
Notícias
1 de fevereiro de 2008

Dinheiro reservado

A regulamentação de uma lei de compensação ambiental deve garantir ao governo do Pará uma bolada de R$ 100 milhões, nos próximos três anos. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a grana virá de grandes empreendimentos que resolverem se instalar no estado, e será aplicada na preservação e implantação de unidades de conservação. A contrapartida já existia, mas de forma simbólica. Antes, a compensação era de apenas 0,5% do valor total investido na obra. Agora, o repasse sobe para 2%.

Por Redação ((o))eco
1 de fevereiro de 2008
Notícias
1 de fevereiro de 2008

Descaso e abandono

Considerado o mais importante patrimônio pré-histórico do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara (PI) fechou suas portas. Há anos que a administração da unidade dava sinais claros de que as coisas não estavam nada bem. No último dezembro, 200 funcionários foram demitidos por falta de verba. Mas os avisos não foram suficientes para acordar o poder público e, ontem, os 62 trabalhadores que restavam receberam as contas. A presidente da fundação que mantém o parque, Niède Guidon, fez o que pôde para salvar o local: pediu empréstimo no banco, tentou audiência com ministros, mas deu com o nariz na porta. Agora, com as atividades suspensas, ela ainda tem outra preocupação: “O parque é cercado de assentamentos e acampamentos de sem-terra, que podem invadir a área a qualquer momento”, disse ao Correio Braziliense. “Se houver arrombamento, se quebrarem as coisas, nós não podemos mais assumir essa responsabilidade”, avisou.

Por Redação ((o))eco
1 de fevereiro de 2008
Notícias
1 de fevereiro de 2008

Ainda pior

Mesmo já passando por enormes dificuldades, as áreas mais pobres do mundo podem ter um futuro ainda mais complicado, por conta do aquecimento. Segundo uma projeção feita por pesquisadores do Programa de Segurança Alimentar e Meio Ambiente da Universidade de Stanford (EUA), até 2030, a fome vai piorar nestas regiões. O Sul da África e da Ásia seriam as zonas mais prejudicadas pelo aumento da temperatura, a mudança no ciclo das chuvas e o conseqüente prejuízo no cultivo de alimentos. O milho, por exemplo, principal cultura do sul africano, corre o risco de sofrer perdas em torno de 30% nos próximos 20 anos. A pesquisa foi divulgada pela revista Science, e a reportagem é do jornal Estado de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
1 de fevereiro de 2008
Notícias
1 de fevereiro de 2008

Estado do sol

Enquanto o presidente Bush fica no falatório sobre energias alternativas, os Estados Unidos assistem a um rápido crescimento no uso de energia solar na Califórnia. O pontapé inicial foi dado pelo governador Arnold Schwarzenegger, que não hesitou em investir mais de US$ 3 bilhões no desenvolvimento da tecnologia. Nada menos que três quartos da demanda de energia solar dos EUA vêm de residências e companhias instaladas no estado. Quem está saltitando de alegria são os empresários donos da tecnologia, como mostra o New York Times. A procura pela instalação de equipamentos tem crescido tanto na região que eles nem sabem se vão dar conta.

Por Redação ((o))eco
1 de fevereiro de 2008