Boa ação
A Klabin comprou 4 mil e 500 hectares de áreas de floresta e campos de altitude entre as nascentes dos rios Canoas e Caveiras, em Santa Catarina. Ficarão exatamente como estão. A empresa empreenderá no local um projeto de conservação. →
A Klabin comprou 4 mil e 500 hectares de áreas de floresta e campos de altitude entre as nascentes dos rios Canoas e Caveiras, em Santa Catarina. Ficarão exatamente como estão. A empresa empreenderá no local um projeto de conservação. →
Três meses após ser aberta ao público pelo governo federal, a consulta pública do anteprojeto de lei sobre Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios teve o prazo para coleta de sugestões adiado para o próximo dia 13 de abril. O primeiro prazo terminava no dia 28 de fevereiro. A proposta pretende substituir a atual Medida Provisória 2.186-16 de 2001, aprimorando a legislação no que se refere à pesquisa e bioprospecção e estabelecendo mecanismos para a repartição de benefícios com as comunidades indígenas e tradicionais. →
Se o Brasil resolvesse investir em eficiência energética, deixaria de jogar fora US$ 2,5 bilhões a cada ano. É o que indica um estudo feito pelo Banco Mundial (Bird), divulgado nesta quinta-feira. Caso o país quebrasse o porquinho e direcionasse uma parte da verba apenas em melhorias de equipamentos em funcionamento, o uso de energia já seria reduzido em 25%. O problema é que ninguém quer arriscar, já que o retorno financeiro não é imediato, e os próprios bancos preferem liberar créditos para negócios mais tradicionais. Enquanto isso, o Brasil segue entre os dez maiores consumidores mundiais de energia, deixando um rastro de impactos ambientais. A notícia foi publicada pelo Globo online. →
Um levantamento realizado pela WWF na região de Kalkalpen, no centro da Áustria, deixou os conservacionistas de cabelo em pé. Segundo a análise, o urso castanho austríaco está prestes a desaparecer. Isso porque, dos 35 indivíduos seguidos nos últimos 18 anos, só dois machos foram encontrados em 2007: Djuro, de 19 anos, e seu filho Moritz, de sete. O estudo completo sobre a sobrevivência dos ursos castanhos austríacos, realizado pela WWF em parceria com o Instituto de Investigação sobre Animais Selvagens, de Viena, será divulgado nos próximos dias. Mas já se sabe que, da população total dos animais, nove morreram. O destino dos 24 restantes é desconhecido. Segundo o site do jornal Público, Djuro foi pai por 22 vezes, mas há três procura uma nova parceira, sem sucesso. →
Cientistas americanos e finlandeses afirmam ter identificado um gene nas plantas que, se modificado, poderá torná-las resistentes à seca. No estudo, publicado na revista Nature, os especialistas afirmam ter encontrado o gene que controla as ações do estoma, responsável pela regulação da quantidade de dióxido de carbono absorvida pelos vegetais e a evaporação de água na atmosfera. Com isso, será possível modificar as plantas para que continuem absorvendo o carbono, mas reduzam a eliminação da água, possibilitando sua sobrevivência em condições de seca. Segundo a BBC Brasil, ainda há um longo caminho até que se concretizem as intervenções genéticas, mas a descoberta abre muitas possibilidades, já que antes da pesquisa não havia qualquer indício de um gene que poderia ser modificado para este fim. Para os que acham que o sofrimento das plantações em regiões de seca do Brasil está acabado, um aviso: acredita-se que as possíveis técnicas de modificação genética para controlar a evaporação de água nas plantas serão comercializadas somente daqui a 20 anos. →
A ministra Marina Silva fez uma nova proposta para resolver o problema do desmatamento na Amazônia. Durante evento realizado na última quinta-feira em São Paulo, a ministra disse que o governo estuda criar um mecanismo de auxílio aos trabalhadores de baixa renda da Amazônia que hoje estão envolvidos em atividades ilegais e que ficarão desempregados com o fechamento de seus postos de trabalho. "O governo federal, com os governos estaduais, está trabalhando em uma espécie de defeso na floresta, a exemplo do que temos com o período de defeso na pesca e o seguro-desemprego, algo que possibilite renda para essas pessoas não dependerem dos postos de trabalho nessas práticas ilegais", afirmou Marina ao jornal O Estado de S.Paulo. Segundo ela, o mercado não tem capacidade para absorver os futuros desempregados. "Aquelas pessoas são, na maioria das vezes, incitadas a se colocarem contra a fiscalização", disse ainda, em referência aos conflitos ocorridos na semana passada em Tailândia (PA). →
Depois de criar barreiras para que a Califórnia adotasse restrições a carros poluidores, o governo Bush quer dar passagem para os veículos em meio a florestas do estado. Segundo reportagem do Los Angeles Times, a Califórnia processou o Serviço Florestal Nacional com a acusação de que o órgão tem feito vista grossa para projetos de expansão rodoviária no meio da mata. De acordo com a matéria, a intenção da Casa Branca é abrir um clarão de aproximadamente 200 mil hectares verdes para a construção de estradas. As autoridades californianas afirmam que o Serviço Florestal está escondendo debaixo do tapete os verdadeiros impactos ambientais do projeto, dando passe-livre às máquinas. →
Antes de fazer aniversário como presidente substituto do Ibama, Bazileu Alves Margarido foi nomeado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como presidente do órgão. Bazileu ocupava o cargo de substituto desde abril de 2007. →
Entre os dias 9 e 15 de março, técnicos do Ibama deverão estar em campo no rio Teles Pires, entre os municípios de Paranaíta (MT) e Jacareacanga (PA), para vistoriar a região onde a Empresa de Planejamento Energético (EPE) pretende instalar a usina hidrelétrica São Manoel, com potência prevista de 750MW de energia. O empreendimento ficaria próximo de terras indígenas e ao Parque Nacional do Juruena, numa área que o governo federal considerou “tampão” para barrar o avanço do desmatamento. →
A comissão de meio ambiente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou a realização de uma audiência pública para discutir um projeto de lei do governador, que quer revogar as áreas de preservação permanentes em Lagoa Santa, São Leopoldo e Matozinhos, para permitir loteamentos nessas áreas. O pretexto alegado para ignorar o Código Florestal é o rápido crescimento urbano na região metropolitana de Belo Horizonte. A audiência ainda não foi agendada. →