Defensora do Cerrado – com Mercedes Bustamante
Mercedes Bustamante é a voz mais alta em defesa do Cerrado. Ela critica a pasmaceira do governo na conservação e alerta que o aquecimento terá grande impacto sobre o bioma. →
Mercedes Bustamante é a voz mais alta em defesa do Cerrado. Ela critica a pasmaceira do governo na conservação e alerta que o aquecimento terá grande impacto sobre o bioma. →
Entidade denuncia invasão de áreas prioritárias para conservação no Cerrado por lavouras de cana-de-açúcar. Indústria não fala sobre o assunto. Governo promete ações para 2008. →
Levantamento preliminar realizado pela professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Sônia Hess, revelou que este ano foram emitidas pelo menos 129 autorizações para fornos voltados à produção de carvão vegetal no estado. Não há números para 2006, mas ela garante que a situação é alarmante. A professora protocolou denúncias nos Ministérios Públicos Estadual e Federal, pedindo investigações sobre a atuação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). →
Segundo Hess, as siderúrgicas instaladas no estado consomem 875 quilos de carvão vegetal para cada tonelada de ferro-gusa produzida. Por essas e outras, a turma do verde vem realizando protestos nas ruas da capital Campo Grande. A siderúrgica MMX, do empresário Eike Batista, em Corumbá, foi ironicamente inaugurada este ano em pleno Dia da Árvore – 21 de Setembro. →
Ao mesmo tempo em que São Leopoldo (RS) encaminha a primeira obra pública com 100% de madeira certificada do País, derrubou hoje uma gigantesca timbaúva, na região central do município. Ambientalistas bateram pé, mas a árvore de aproximadamente 40 anos foi ao chão. A secretaria Municipal de Meio Ambiente alega que a timbaúva estava com sua saúde comprometida. A espécie é nativa do Rio Grande do Sul. Em 2005, uma árvore semelhante teve corte impedido pela Justiça no Bairro Assunção, em Porto Alegre. →
Circula na internet uma petição online contra o projeto de construção do porto de Itanhaém e Peruíbe, no litoral paulista, pelo grupo EBX do empresário Eike Batista. O documento é endereçado ao governador de São Paulo, José Serra, e acusa o empreendimento de ameaçar os escassos ambientes de restingas, além dos vizinhos Parque Estadual da Serra do Mar e o mosaico de unidades de conservação da Juréia, no sul do estado. De acordo com a petição, o porto também vai ocupar área prevista para homologação da Terra Indígena Piaçaguera. →
Em Santa Catarina, os ministérios públicos estadual e federal pediram a imediata suspensão das licenças ambientais emitidas pelo órgão ambiental catarinense, que autorizam a construção do Terminal Marítimo Mar Azul, em São Francisco do Sul. Por denúncias de irregularidades, eles sugerem que o licenciamento seja repassado para o Ibama. →
Por falar em empreendimentos à beira-mar, acontece na próxima quinta-feira, 6 de dezembro, uma reunião promovida pelo Ministério Público Federal do Ceará para discutir a implantação do complexo industrial do Pecém, que não tem licença ambiental. O complexo, localizado a 60 quilômetros de Fortaleza, já abriga algumas empresas, termelétricas e uma fábrica de pré-moldados, mesmo sem estudos ambientais que atestem a viabilidade do local. Ali mesmo o governo quer ainda que uma siderúrgica seja erguida em parceria com a Vale do Rio Doce e a coreana Dongkuk. →
A Embrapa Pantanal divulgou dados sobre o que aconteceu com o Pantanal este ano, em termos pluviométricos. A região sul-mato-grossense passou 120 dias sem ver uma gota d’água. Enquanto a média histórica para Corumbá é de 139,1 milímetros (mm), este ano choveu apenas 22,6 entre junho e setembro. Na região de Nhecolândia, o esperado era de 111 mm, quando pingou 12 mm. →
Em liminar, eles pedem ainda que o estudo de impacto ambiental seja complementado, pois não considerou conseqüências para as populações afetadas pela obra, nem para sítios arqueológicos. Também exigem que seja levada em consideração a criação da reserva de fauna da Baía de Babitonga. →