A marca de roupas e equipamentos de esportes de montanha Timberland quer se tornar cada vez mais verde. Dediciu produzir a sua linha de inverno 2007 com peças à base de algodão orgânico. A grife pretende também ampliar o uso de fibras naturais como cânhamo, linho e bambu na coleção primavera-verão 2007-2008. →
Uma comitiva formada por 14 senadores e deputados vai fazer uma visita no início da semana que vem ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Eles querem conhecer programas e projetos na área de satélites, monitoramento da Amazônia e modelagem de tempo e clima. A passagem para São José dos Campos (SP) foi disputadíssima. →
A Autoridade de Proteção Ambiental (EPA, em inglês) do oeste Australiano rejeitou a proposta da Rob River, uma unidade da gigante empresa de mineração Rio Tinto, de desenvolver um espaço para extração de minério de ferro perto de Pannawonica, na região de Pilbara. A decisão foi tomada após serem encontradas 11 espécies de aranhas de 4 milimetros de comprimento no local e, segundo um relatório da EPA, pelo menos cinco delas poderiam ser extintas por causa da mineração. De acordo com a notícia do Planet Ark, um porta-voz da Rio Tinto afirmou que a empresa irá recorrer da decisão. →
Mais um candidato derrotado à presidência nos Estados Unidos adere à causa ambiental. Depois de Al Gore chamar a atenção para o tema com o documentário “Uma Verdade Incoveniente”, é a vez do também democrata John Kerry lançar um livro com sua mulher. O título sugere o que o leitor verá em suas páginas: “Este momento na Terra: os novos ambientalistas de hoje e suas visões para o futuro”. Segundo a revista Grist, que divulgou uma entrevista com os dois, o casal é bastante otimista com relação ao ‘movimento verde’: “O ambientalismo não está morto. Está renascendo. A idéia do significado do que é ser ambientalista vem sendo revolucionada”, escrevem. →
Um estudo elaborado por Ransom A. Myers e alguns pesquisadores da Dalhousie University in Halifax, Nova Escócia, no Canadá, aponta riscos para o equilíbrio do ecossistema marinho decorrentes da sobrepesca de grandes tubarões no nordeste do Atlântico. De acordo com o relatório, a ausência destes animais no oceano permite a proliferação da população de pequenos tubarões e arraias que antes os serviam de alimento. Estas últimas, em maior abundância, se servem de sua principal refeição também em maior quantidade: as vieiras que vivem na Carolina do Norte. Com isso, reitera a notícia do The New York Times, a população de Coquilles Saint Jacques na região já está diminuindo. →
A edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo destacou algumas conclusões de um estudo que sairá detalhado na edição de abril da revista Environment and Urbanization. E o cenário não é dos mais felizes. Segundo a análise científica, 634 milhões de pessoas vivem em regiões costeiras a menos de 10 metros acima do nível do mar, incluindo alguns habitantes de Nova Iorque e Tóquio, por exemplo. O principal problema, no entanto, deverá recair sobre moradores de países em desenvolvimento, tema debatido no estudo que pede a ajuda das nações desenvolvidas. Não há, ainda, estratégias para a solução dos problemas, mas um dos autores da pesquisa, Gordon McGranahan, afirma que não sairá barato. →
As obras da hidrelétrica de Belo Monte, no Xingu, estão paradas por uma ação do Ministério Público que quer ouvir os índios antes de mais nada. Para o quê é difícil saber. →
A educação ambiental não busca aprendizes passivos, mas pessoas com pensamento crítico, capazes de refletir sobre tudo que foi ensinado até hoje como certo e imutável. →
Na quarta-feira, a deputada Perpétua Almeida (PC do B-AC) subiu à tribuna para dizer que era “gravíssimo” e um “acinte” à soberania nacional um vídeo em que o diretor de marketing da empresa Archosbiotech anunciava um programa de privatização da Amazônia para o capital estrangeiro. “A Amazônia é do povo brasileiro”, vociferou a deputada. No senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM) seguiu o exemplo da colega e atacou a Archos Biotechnology, com direito a menção no site de seu próprio partido. →
Os dois políticos reagiam ao que, àquela altura, era um furo de reportagem da Agência Amazônia, a primeira a revelar a existência do vídeo. No afã de repercutir sua glória, os repórteres tentaram ouvir o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Em vão. Uma burocrata preferiu apelar para que a notícia fosse abafada. Argumentou que com menos barulho seria mais fácil para a Polícia Federal investigar o assunto. Apesar do raciocínio torto, bem que os jornalistas deveriam ter ouvido seu conselho. →
