Notícias
31 de março de 2006

Sacudiu

Três fortes terremotos seguidos de 13 tremores menores mataram pelo menos 66 pessoas e feriram outras 1.200 no Irã. As cidades mais danificadas foram Boroujerd and Doroud, dois centros industriais não muito afastados de Teerã. A notícia está em quase todos os jornais, mas o The New York Times está sempre atualizando o texto.

Por Felipe Lobo
31 de março de 2006
Notícias
31 de março de 2006

Paradoxo

O governo dos Estados Unidos fez um anúncio inédito na quinta-feira. Disse que apesar de continuar a perder manguezais, a área de mangues aumentou no país. Como? Criando áreas alagadas artificiais. Apesar de 524 mil acres de mangues terem desaparecido do território americano, outros 715 mil foram criados artificialmente, conta o The New York Times.

Por Felipe Lobo
31 de março de 2006
Notícias
31 de março de 2006

Clima quente

Para variar, foi divulgado um novo estudo sobre aquecimento global. Desta vez, pesquisadores descobriram que o ar na Antártica anda mais quente no inverno. A temperatura subiu mais de 2 graus Co nos últimos trinta anos. Mas segundo reportagem da BBC News, é possível que a variação climática seja natural.

Por Felipe Lobo
31 de março de 2006
Notícias
31 de março de 2006

Maldade

Há uma semana, começou no Canadá a temporada de caça às focas. A revista americana Slate aproveitou para explicar porque a maioria dos caçadores preferem matar o animal a paulada do que a tiro. Um dos motivos é para evitar fazer um rombo na pele tão preciosa.

Por Felipe Lobo
31 de março de 2006
Reportagens
31 de março de 2006

De pé vale mais

Compra e venda de árvores adultas é negócio lucrativo. Há quem pague 10 mil reais por um belo espécime vivo. A velha árvore do seu quintal pode ter boa cotação.

Por Carolina Mourão
31 de março de 2006
Notícias
31 de março de 2006

Útil ao agradável

A ong S.O.S. Mata Atlântica descobriu que o esporte também pode abrir caminhos para a conservação. Uma equipe que leva o nome da ong participou da...

Por Felipe Lobo
31 de março de 2006
Análises
31 de março de 2006

Reforma pelo social

De Gustavo Romeiro Mainardes PintoEng. Agrônomo - MSc. Ecologia de AgroecossistemasAnalista Ambiental - DITEC/IBAMA/SCCaros amigos!É inacreditável a falta de visão a respeito das causas e conseqüências das legislações acerca do meio ambiente e de suas relações com a sociedade! Vemos a todo instante legislações que "punem" quem conservou e premiam aqueles que destruíram! Qual a causa principal do inchaço das cidades? O êxodo rural, fomentado pela falta histórica de investimento público em educação, saúde e infra-estrutura no campo e, principalmente, pelo sistema de produção agrícola baseado intensamente em insumos químicos e alta aplicação energética. Esse sistema concentra renda, induz às altas produtividades em grande escala e quebra sistematicamente os produtores mais descapitalizados. Uma das formas mais justas de ao menos minimizar esses efeitos, é através da produção agroecológica, que valoriza não somente a capacidade de investimento monetário do produtor, mas sim seu conhecimento e sua capacidade de manejar corretamente o meio ambiente, com evidentes ganhos ambientais, de saúde e sociais, ao direcionar mais renda para o campo e, portanto, distribuir melhor as riquezas. Que fique bem claro: nem de longe penso que os sistemas de produção agroecológica ou extrativista devem invadir Unidades de Conservação (que têm sim funções imprescindíveis!), devem sim, substituir áreas onde hoje impera a aplicação de agrotóxicos. Chega Brasil! Vamos premiar quem trabalha, quem conserva, quem paga em dia, quem cumpre a lei! Ou então que se acabe de vez com a Constituição e se institua a Lei do Cão! Ufa!

Por Redação ((o))eco
31 de março de 2006
Análises
31 de março de 2006

Social ou ambiental?

De Daniel Di Giorgi ToffoliGeógrafo e Analista Ambiental do IBAMACom relação à matéria entitulada “Itatiaia, entre o tudo e o nada” Lamento a posição do autor quando insiste no “desejo” opcional do IBAMA em seguir princípios básicos da lei que rege as unidades de conservação no Brasil. Então esta posição não é só de um colunista deste site, mas de dois.Felizmente – ou infelizmente para o autor, pois sua tese não foi comprovada – o autor não “descobriu” um parque nacional americano que convive com terras privadas no seu interior, pois o Cape Code não integra a categoria “parque nacional”, mas sim a categoria “national seashore”. A IUCN (The World Conservation Union) e a WCPA (World Commission on Protected Areas) dividiram as unidades de conservacao em 7 categorias (Ia, Ib, II, III, IV, V e VI), em ordem decrescente de restrição. A categoria “Parque Nacional” é a II e a categoria “Protected Seascape”, no qual o Cape Code se enquadra, é a V. O IBAMA e mais 15 ONGs brasileiras de grande relevância são membros da IUCN, portanto devem seguir as 7 categorias de unidades de conservação e suas restrições. E mesmo que houvesse um precedente em algum outro parque nacional no mundo (como há em alguns países europeus onde quase já não há natureza a ser conservada), este parque se enquadaria em outra categoria da IUCN, portanto fora dos padrões internacionais de conservação. As únicas exceções aceitas no Brasil e em vários paises que adotam a categorização são para a permanência de populações ditas “tradicionais” , que, creio eu, não seja o caso.Pergunto, é de desejo de um site entitulado O Eco que aconteça isto? Será que o autor, procurando um precedente para confirmar sua teoria, não busca intrinsicamente a realização de um precedente no primeiro parque nacional brasileiro? Sera que não é contraditório os colunistas do O Eco em duas materias (Reforma pelo Social de 28.03 e Sarna para se coçar de 25.03) demonstrarem preocupação pela falta de uma corrente conservacionista e, conseqüentemente, criticarem uma corrente onde a prioridade é o social, ao mesmo tempo enfatizarem o social, a propriedade privada, defenderem regulação de uso (não de moradores na sua grande maioria, mas de proprietários de segunda residência) em detrimento do ambiental, do legal, do internacionalmente aceito? Clique para ler esta carta na íntegra, e resposta do editor.

Por Redação ((o))eco
31 de março de 2006
Fotografia
31 de março de 2006

A Seriema

As seriemas são curiosas e invocadas. Elas costumam vistoriar, em vários momentos do dia, os jardins da sede da RPPN Brejo Novo, em cuja mata se...

31 de março de 2006