Notícias
30 de janeiro de 2006

Mórbida curiosidade

Explainer da revista eletrônica slate explica o que acontece com animais que morrem em zoológicos americanos. Há todo um ritual científico que começa com necropsias e termina com doações a centros de pesquisa.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2006
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30 de janeiro de 2006

Terra para índio

Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o presidente da Funai volta atrás e diz que quer transformar 13,5% do território nacional em terra indígena. Hoje, as 510 reservas existentes ocupam 12,5% do país. Segundo o presidente Mércio Pereira Gomes, boa parte das novas áreas seriam firmadas em áreas agrícolas, mas outras pessoas ouvidas pelo jornal dizem que é pura balela.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2006
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30 de janeiro de 2006

Simulação de gripe

Esta semana o Brasil vai fazer a primeira simulação de um surto de gripe aviária no país. Envolverá aeroportos e hospitais de Brasília e São Paulo, diz o Estadão. O objetivo é testar a comunicação entre os diferentes órgãos do governo.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2006
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30 de janeiro de 2006

Diários de motocicleta

De Sérgio GalliPaulo Bessa,Gostei muito de sua crônica "Diários de motocicleta". Finalmente alguém clama contra a tirania não só da motocicleta, mas principalmente do automóvel. Não sei dirigir, assim, todo santo dia tenho de encarar uma caminha cheia de riscos. Furar farol vermelho é praxe, mais do que isso, para que é uma vitória para os motoristas. Já que você fala em idade média, quem sabe se a volta do empalamento resolveria. Vamos acabar com o automóvel antes que ele acabe conosco, pois as cidades estão reféns do automóvel e as pessoas, escravas.Tomo a liberdade de mandar em anexo uma crônica minha sobre o assunto publicada no sítio www.anjosdeprata.com.br.Cordialmente,Clique aqui para ler esta carta na íntegra.Resposta do autor:Prezado Sérgio, Grato pela leitura do artigo. Temos que dar aos veículos motorizados o valor que eles têm. Isto é, meios de transporte. Não podemos deixar que eles ditem as regras de nosso modo de vida. Na cidade do Rio de Janeiro cometeu-se o equívoco de acabar com os bondes e, hoje, não temos transportes de massa e os carros não conseguem circular em função dos engarrafamentos. Tivéssemos mantido os bondes (como nas cidades européias) adaptando-os às novas realidades, como são os TRAMS, Strassebahns e outros, melhorado o infame serviço de trens suburbanos e talvez vivêssemos um pouquinho melhor. Mas o que dizer de uma cidade que determinou o fechamento de obras para a construção de novas estações do metrô? O que dizer de uma cidade cujo metrô não passa na rodoviária, no aeroporto, no terminal de barcas? Só mesmo chorando lágrimas de esguicho.Paulo.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2006
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30 de janeiro de 2006

A reeleição da ministra II

De Helton P. F. LeiteEng. Agr. - Lorena (SP)Marcos,Li a crítica do Sr. Maurício Mercadante(seria parente do Senador?), achei agressivo o uso de termos como "artigo tão disparatado". Gostaria de relatar uma experiência minha quando participei em 10.11.2005, em São José dos Campos (SP), da I Conferência Regional do Meio Ambiente do Vale do Paraíba. Com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política ambiental do Ministério do Meio Ambiente, tais reuniões ocorreram em escala municipal, regional (caso de São José dos Campos), estadual e nacional. A cada nível seriam discutidas as propostas apresentadas pelo Governo Federal, sendo permitida a inclusão de novas e a modificação ou exclusão das originais.Citou-se que no ciclo de conferências de 2003 foram mobilizadas 65.000 pessoas, esperava-se que no atual esta quantidade fosse muito maior. Na prática esta "consulta popular" funciona como um referendo daquilo que foi proposto/aprovado. Tornando quase impossível qualquer tipo de contestação futura.Na Conferência de São José dos Campos estimou-se um público perto de 500 pessoas, fomos divididos em 4 sub-grupos e discutimos as propostas em sub-temas: Biodiversidade, Recursos Hídricos, Mudanças Climáticas e Uso e Ocupação do Solo.Participei do grupo de Biodiversidade junto a cerca de 70 pessoas, devíamos discutir 55 propostas, algumas delas muito técnicas ou específicas (havia várias propostas sobre a amazônia que eu consegui excluir da discussão por achar que não estávamos preparados para julgá-las). Nos perdemos no gerenciamento do tempo e optamos por apresentar algumas propostas novas sem julgarmos as originais (ficamos muito tempo discutindo detalhes). Pareceu-me que em geral fomos usados para corroborar a política ambiental do governo federal, com quase nenhuma possibilidade real de alteração.Cito toda essa história acima para situá-lo quanto a um aspecto que eu apenas suspeito: a falsa participação popular, a falsa consulta democrática. Tudo aquilo aconteceu em apenas um dia, algumas pessoas palestraram no início, restando cerca de 2 horas para o estudo das propostas dos sub-temas (após a redação final deveria haver uma plenária com um resumo do proposto por cada grupo).Imagine um grupo de 70 pessoas com formação acadêmica diversa (estudantes, técnicos ambientais, profissionais liberais, membros de ong's, policiais ambientais, etc.) que nunca tinham se reunido, discutindo 55 propostas com tempo limitado em cerca de 2 horas para sugerir alterações (ou aprovação). Uma belíssima confusão com propostas lindas mas irreais, grandes sonhos ambientais.Não sei como acontece com as outras ações do Governo Federal, nesta que acompanhei senti que não há a possibilidade de influir na decisão final, ela vem pronta de Brasília. Posso estar enganado, mas ...Abraços

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2006
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30 de janeiro de 2006

Quem dá mais por Itatiaia ? V

Daniele MunizmMestre em História. Guia de Turismo.Penedo/ Itatiaia/ RJTenho profunda admiração por seus artigos e por sua escrita contundente, mas acho que os vocábulos protesto e piquete não permitem que o seu leitor tenha uma idéia adequada do que vem acontecendo no Parque Nacional do Itatiaia.A nova chefia tentou implantar a taxa de R$ 12 na semana seguinte da reunião do Conselho Consultivo da unidade de conservação, sem sequer ter consultado o Conselho. Perdemos um sábado inteiro discutindo "voluntariamente" questões pertinentes ao PARNA, para sermos saudados com copiosa novidade.Agências de Receptivo e Guias de Turismo se organizaram e insistiram para que Walter Behr desse um tempo maior para a implantação da taxa.A taxa passou a vigorar no novo ano de 2006, porém da maneira generalizante que está prescrita na Portaria nº 62, de 20 de março de 2000, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Até o presente momento não houve qualquer tentativa de normatização da mesma. Atravessou a cancela da parte alta, paga-se R$ 12. Não importa se o visitante só vai "dar uma espiadinha" no famoso Abrigo Rebouças. Engraçado é que a Portaria sugere uma taxa para uso de trilha. E, pelo que me consta, para chegarmos no Rebouças atravessamos a BR-485!!! Não há trilha alguma.Só para ilustrar, citarei outra medida que nos tem causado transtorno: a proibição da ida de veículos até o Abrigo. Temos visitantes que sempre foram até o planalto apenas para "dar a tal da espiadinha". Agora, este tipo de visitante está impedido de ir, pois sob a alegação do endemismo e do período reprodutório do Melanophryniscus moreirae, o acesso a veículos foi fechado de vez.Clique aqui para ler esta carta na integra.

Por Redação ((o))eco
30 de janeiro de 2006
Colunas
30 de janeiro de 2006

Direito corporativista

Os piores crimes ambientais são tão danosos para a humanidade que merecem um Tribunal Internacional e a ação da ONU para contê-los. Por que não é assim?

Por Rafael Corrêa
30 de janeiro de 2006