Filhos: Por que não tê-los – III
De Raimundo João Marinho DutraOi, querida Silvia. Que bom. Você não pretende ter filhos, mas tenho certeza que você vai adotar uma criança!!!Que bom!!sds →
De Raimundo João Marinho DutraOi, querida Silvia. Que bom. Você não pretende ter filhos, mas tenho certeza que você vai adotar uma criança!!!Que bom!!sds →
De IrmaPorto Alegre - RSSílvia concordo com você quando fala que "procriar virou uma imposição da sociedade"; essa sociedade medíocre que não se auto conhece, que se deixa levar por falsos e ilusórios padrões religiosos.Penso que o que importa na vida é você se bancar, ou seja, ser autêntica com você, fazer aquilo que você considera o adequado, não o que a igreja, o pastor, o presidente ou a sociedade recomendam, como o politicamente correto; correto para mim é aquilo em que realmente acredito e me identifico.Isso é uma questão de atitude, sem culpas!!!Adorei seu texto, Tchau! →
De Edu PedrasseCara Silvia,Li tua coluna "Filhos: por que não tê-los" na coluna do ECO. Minha opinião é a mesma que a tua e "sofro" da mesma amolação. Procurei no site da Revista Globo e não encontrei a reportagem da Fernanda Duarte sobre o assunto (aquela que você cita na reportagem). Você poderia me indicar o nº da edição da revista, para eu encomendar, ou o link que tem essa reportagem?Obrigado pela atenção, →
Um impacto ambiental não previsto pelo projeto de transposição do rio São Francisco pode obrigar o Ibama a rever a licença da obra. Segundo o professor Wilson Costa, da UFRJ, as alterações do regime hídrico na Caatinga podem levar à extinção de 11 das 17 espécies de peixes anuais registradas na região. Para sobreviver, os peixes anuais dependem de áreas que só ficam alagadas durante o período de chuvas. Eles morrem mas seus ovos só resistem em terra seca, eclodindo quando volta a chover. Costa é o maior especialista do mundo em peixes anuais, e foi responsável pela descoberta de 15 espécies no Nordeste, todas a partir dos anos 90. Mexer na vazão do São Francisco pode alterar a situação das várzeas do rio, único habitat de 11 espécies. Como o estudo de impacto ambiental do projeto não menciona esta ameaça, os opositores da transposição ganham um forte argumento para contestar a liberação da obra. →
Depois de mais de um ano de polêmica, cientistas brasileiros e estrangeiros bateram o martelo: o Catarina foi um furacão. Ele atingiu o estado de Santa Catarina em março de 2004 e desde então sua classificação causava discórdia entre especialistas. Ciclone extratropical e ciclone subtropical eram as outras alternativas para definir o fenômeno, que nunca tinha ocorrido na região. A conclusão foi apresentada nesta quarta-feira na sede do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), onde foi realizado um workshop com a presença de 160 pesquisadores dos principais centros de tecnologia do país e convidados do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) e do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), dos Estados Unidos. Mas a decisão não significa consenso. A palavra final só veio momentos antes da coletiva para a imprensa, no encerramento do evento. Certeza mesmo quanto ao Catarina, os cientistas têm uma: o fenômeno vai se repetir em algum momento no Atlântico Sul. →
O Executivo retirou, nesta quarta-feira, a urgência constitucional de três projetos que trancavam a pauta do plenário da Câmara, entre eles o Projeto de Lei de Gestão de Florestas Públicas. Tasso Azevedo, diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, ainda acredita que o projeto possa ser votado hoje, mesmo sem a urgência constitucional. “Estamos batalhando. Hoje é o limite. Caso não passe, vai complicar”, disse. Se sair da pauta, a proposta, que é a principal aposta do Governo para estimular o desenvolvimento sustentável na Amazônia, só deve ir a plenário no segundo semestre. Na melhor das hipóteses. “Perdemos o timming. Agora pode levar anos para efetivar esta aprovação”, disse a deputada Maria Helena (PPS-RR), presidente da comissão da Amazônia. →
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados para explicar por que o Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento na Amazônia, que instituiu 142 ações de 13 ministérios coordenados pela Casa Civil, teve resultado tão frustrante até agora. A ministra mostrou-se otimista. Garantiu que o governo deverá gastar R$ 390 milhões até 2007 para combater o desmatamento. Disse também que, desde 2003, foram criadas 27 delegacias de combate ao crime ambiental e que o desmatamento vem desacelerando na região. Segundo Marina, apesar de a Amazônia ter perdido 26.130 km² entre julho de 2003 e julho de 2004 (o equivalente a um estado de Alagoas), a taxa de desmatamento deixou de crescer 27% ao ano. No governo Lula, o desmatamento cresceu, mas "apenas" 6% ao ano. Marina também anunciou uma notícia preocupante: a tarefa de criar um projeto para uso sustentável da Amazônia caberá ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Que de sustentabilidade entende pouco. →
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira uma pesquisa sobre a produção agrícola de 2004 nos municípios. Os dados mostram que a produção de grãos no país diminuiu 3,65% em relação a 2003, devido, principalmente, a fatores climáticos. Isso não refreou a expansão territorial da soja: apesar da queda de 4,6% na produção do grão, a área plantada aumentou 16,5% em 2004, ultrapassando os 21 milhões de hectares. Não por acaso, das dez cidades que mais cresceram na produção agrícola, sete estão no estado de Mato Grosso, que sozinho produz 29,3% da soja nacional e 48% do desmatamento na Amazônia. A liderança é de Sorriso. Com pouco mais de 46 mil habitantes, o município é o maior produtor de soja e o quarto maior de milho do Brasil. →
A notícia é da Reuters. Fala de tática utilizada pelos madeireiros ilegais na Índia para enganar a polícia. Talvez seja melhor dizer seduzir os policiais para impedí-los de fazer seu trabalho. Eles estão empregando mulheres para tirar a roupa no meio do mato bem na frente dos fiscais. Segundo as autoridades, o mulheril deixa os homens da lei atônitos, sem saber o que fazer: prendê-las ou olhá-las. Enquanto isso, os madeireiros escapam com seu butim. →
Boa parte da frota de pesqueiros no Oeste dos Estados Unidos está parada. Nada surpreendente, não fosse agora a época de pico para a pesca do salmão no Oceano Pacífico. Os barcos estão proibidos de pescar por ordem do governo federal, que espera com a medida repovoar o rio Klamath, no Oregon, de onde até 2001, desciam para o mar salmões aos milhões. Nesse ano, o manejo da pesca, por razão ainda desconhecida, foi mal gerido. No ano seguinte, conta reportagem do The New York Times, também. Resultado, matou-se mais salmões do que se devia e sobraram poucos para subir o Klamath e reproduzir nas suas cabeceiras. Isso provocou queda drástica nos estoque de salmão na costa do Oregon. Daí a proibição da pesca. Os pescadores, claro, estão detestando. →