Nem pragas, nem vetores

Exposição no Museu da República usa cultura popular para aproximar a população dos insetos. Ideia é ressaltar equilíbrio ecológico e desmistificar ameaças.

Por Felipe Lobo
25 de janeiro de 2010

Do medo ao conhecimento

  Após morte de banhistas em Pernambuco, grupo de pesquisa dedica-se a entender hábitos de tubarões na costa brasileira. Trabalho melhora rastreamento e pesca das espécies

Por Celso Calheiros
18 de janeiro de 2010

O grilo que poliniza

Grilo encontrado em ilha no Oceano Índico não vive apenas de devorar plantas. Ele também ajuda a polinizar a orquídea cometa. Veja vídeo.

Por Salada Verde
12 de janeiro de 2010

O verde indesejado do Pantanal

O bioma mais preservado do país tem sido silenciosamente invadido por uma espécie exótica de capim que substitui os campos nativos. Danos ainda não foram calculados.

Por Andreia Fanzeres
26 de novembro de 2009

BR 319: impactos além do Amazonas

  Pesquisador do INPA estima que asfaltamento da BR-319 (Porto Velho-Manaus) pode aumentar desmatamento entre 18% e 42% no sul de Roraima, muito além da área de influência da estrada.

Por Andreia Fanzeres
16 de novembro de 2009

As campinas da Amazônia

Pesquisador defende reconhecimento da vegetação de campinas amazônicas, em diferenciação às conhecidas campinaranas. A paisagem, rara, tem poucos fragmentos sob proteção legal

Por Vandré Fonseca
25 de agosto de 2009

A imagem do som

  Imagem do programa Cool Edit mostra  a  representação gráfica do canto do tico- tico (Zonotrichia capensis) A prática da observação de aves também exige um bom conhecimento dos sons que as espécies emitem. Este é o primeiro passo para acha-las em seu habitat. Em ambientes fechados, como florestas, por exemplo, é possível que o birdwatcher escute até 30 vezes mais os sons do que veja o animal. Isso sem falar em espécies que fisicamente são muito parecidas entre si. As tovacas na Mata Atlântica são exemplos clássicos. Pequenas e de hábitos ligados ao extrato da vegetação, as três tovacas que existem no bioma são de difícil visualização e, quando avistadas, de difícil identificação pelas semelhança entre elas. Nessas horas, saber como é o canto de cada uma é essencial para a identificação correta.  Com o desenvolvimento da internet e surgimento de aparelhos como IPod, tudo ficou mais fácil para o observador. Quer saber como é o canto de um tico-tico (Zonotrichia capensis)? É só realizar uma busca em sites específicos de canto e fazer o download. Clique aqui para ouvir o canto do tico-tico representado pelo gráfico acima Descrever uma ave também não é tarefa complicada. Tamanho, cores e características físicas são fáceis de transformar em palavras. Agora, o que dizer do som? Como descrevê-lo? “Somos animais essencialmente visuais. Então é bom usar um sonograma”, explicou Jeremy Minns, um dos maiores especialistas em gravação e vocalização de aves no Brasil, durante a programação de ontem do Avistar. O sonograma a que Minns se refere é um programa de computador que representa graficamente o canto, indicando a frequência e o tempo gasto em cada som emitido pela ave. “No começo vai ser muito difícil, mas depois de um certo tempo que você compara o som com a imagem dele, você consegue aprender”, diz Minn, com a sabedoria de quem, há décadas, trabalha com o assunto. Onde achar gravações de cantos: www.xeno-canto.org www.aves.brasil.nom.br DVD-ROM - Aves do Brasil (a ser lançado no próximo semestre) Software para visualização e edição de sons: Cool Edit 2000 - http://baixaki.ig.com.br/site/dwnld1245.htm                    Audacity - http://audacity.sourceforge.net/ Syrinx - www.syrinxpc.com Raven Lite - www.birds.cornell.edu/brp/raven/Raven.html  

Por Cristiane Prizibisczki
23 de maio de 2009